Mais uma vez no início do ano tragédias chamam a atenção dos estudantes das profecias bíblicas (mas parecem não abalar os anestesiados e iludidos foliões da vida...). Não bastassem a destruição causada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro e em outros estados, o terremoto na Nova Zelândia, em 22 de fevereiro, e na China, em 10 de março, hoje um terremoto de 8,9 graus na escala Richter (o mais forte da história do Japão e o sétimo em escala mundial, de acordo com a Agência de Pesquisa Geológica dos EUA) e um tsunami com ondas devastadoras de até dez metros de altura atingiram o Japão causando grande destruição. Segundo o porta-voz da Agência Nacional de Polícia, “os danos foram tão grandes que ainda levará muito tempo até que consigamos reunir todas as informações”.Imagens da emissora de televisão japonesa NHK mostram carros, barcos e até casas sendo levados pelas ondas gigantes geradas pelo tsunami nas províncias de Aomori, Miyagi, Iwate, Fukushima e Ibaraki. O terremoto também causou vários incêndios, entre eles um de grandes proporções em uma refinaria na província de Chiba, sem relatos de vítimas até o momento. O tremor também paralisou em todo o país os serviços do “shinkansen”, o trem-bala japonês. Em Tóquio, foram desativados os serviços de metrô e de trens suburbanos, e passageiros foram retirados do aeroporto de Narita. Cerca de quatro milhões de casas estão sem energia elétrica em seis províncias do país, segundo informaram as autoridades. O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 de Brasília) e alcançou 7 graus na escala japonesa - o nível máximo. Teve epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de dez quilômetros. Outro terremoto de 7,3 graus na escala Richter já havia ocorrido há dois dias no país. Em decorrência disso, a Agência Meteorológica japonesa tinha advertido que durante uma semana poderia haver réplicas, embora tenha sido estimado que a intensidade máxima seria de magnitude 4 pela escala japonesa. Segundo o Folha.com, o aviso de ondas gigantes emitido nesta sexta-feira pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico foi ampliado para Austrália, Nova Zelândia, Polinésia e países do litoral oeste do continente americano. México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no último boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.
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